quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Por que Senhor? Deus Encaminha tudo para o nosso bem


Muitos tem se questionado qual o propósito divino em permitir algumas tragédias e problemas em sua vida, como a morte prematura de um ente querido, o atentado em Nova York em 11 de Setembro de 2001, terremotos e tsunamis, filhos enfermos. As maiorias das pessoas se perguntam em algum momento por que Deus permite o mal. Possivelmente não como uma pergunta filosófica, mas sim uma pergunta pessoal.
É fácil compreender a desilusão que causou Hitler. Podemos aproveitar esta situação para defender nossa fé. Inicialmente, não podemos dizer que não tenha suficiente poder para evitar o mal.
Porém, se aceitamos que Deus é todo poderoso, em qualquer momento, por que então tanta maldade? Por que Deus não usa seu Poder para solucionar os problemas?
Isto apresenta um dilema para o crente. Quando sofremos um acidente, ou ficamos enfermos, temos quase que instintivamente o questionar, “por que o Senhor permitiu isto? Será um castigo?
Neste capitulo, estudaremos a evidencia bíblica acerca da origem do mal e acerca do que faz Deus para garantir a vitoria sobre o mal. Mostraremos que Deus encaminha tudo para nosso bem, uma doutrina bíblica que é o melhor remédio para o desanimo e a desilusão.

A. O SOFRIMENTO PROVENIENTE DO PECADO
Imagine o jardim do Éden, onde todos viviam em harmonia. Falavam palavras somente de animo e de carinho. Não havia nenhuma enfermidade, nenhum terremoto, furação, nenhum gemido de dor, nenhuma peleja, guerra ou lagrima. Os insetos não picavam os homens. Os animais viviam em perfeita harmonia. Assim criou deus o mundo. Gênesis 1.31. Não somente tudo era bom, mas sim era muito bom. Que maravilha da criação!
Mas então veio a dificuldade, temos a queda, a desobediência de Adão e Eva, trazendo à trágica corrupção a criação (Gênesis 3.6-10). A palavra queda parece muito pequena para descrever o que passou naquele momento. Foi uma verdadeira bomba atômica, fazendo em pedaços o universo. Foi uma espada afiada e cruel, cortando os laços de amor e harmonia.
Gênesis 3.7-19 nos descreve as conseqüências do pecado: o homem de Deus teve medo. Tem vergonha de si mesmo. Adão culpa a Eva, e Eva a serpente. Sofre dor, e trabalham com o suor. A morte é inevitável. Em uma palavra, o pecado traz conflito: conflito entre o homem e Deus, entre o homem e seu próximo, entre o homem e a natureza, e entre o homem e o seu próprio coração.
Porque Deus formou o homem com a capacidade para desobedecer? É perigoso tentar adivinhar os propósitos divinos, quando a Bíblia não nos revela claramente. Porém, os conceitos bíblicos acerca de Deus nos permitem supor que Ele não quis o amor e a obediência do homem de uma forma obrigatória, forçada, mas sim de forma voluntaria de coração. Não existissem as opções, de obedecer ou não obedecer, de amar ou não amar, então o “amor” e a “obediência” não teriam muito sentido. Alguns homens “se apaixonam” pelo seu automóvel, porém, não se tem escutado de nenhum automóvel que se enamorou de Deus. As maquinas não tem sentimentos. Deus queria algo mais que uma simples obediência mecânica.
A queda do homem é uma historia muito conhecida, mas vamos relembrar alguns detalhes. Teremos que ser perseverantes em dizer que Deus não tem a culpa do mal que existe no mundo, mas sim que o homem tem a culpa, e que se lamenta com Deus pela existência do mal.
B. SATANÁS TRATA DE NOS DESTRUIR
Na queda, não é só o homem envolvido. Satanás foi cruel e tentou a Adão e Eva. O diabo é espírito de maldade, é o pai da mentira, o anjo caído, nosso grande adversário. Ele busca nada mais que nosso dano em cada evento de nossa vida, e nos tenta constantemente. Ele goza perversamente de nossa dor e de nosso fracasso. 1 Pedro 5.8 diz que ele é como um leão que ruge, que anda ao derredor buscando nos devorar. Efésios 6.12 diz que nossa luta verdadeira é contra principados e potestades, contra os dominadores desde século, contra as hostes espirituais do mal nas regiões celestes.
C. DEUS ENCAMINHA TUDO PARA O NOSSO BEM
Graças ao Senhor que Ele é mais poderoso que satanás e que sempre busca nosso bem. Romanos 8 é o capitulo que explica como funciona isto.
Primeiro Paulo explica que Deus encaminha tudo para o bem dos cristãos. Por quê? Porque seu propósito com ele é tornar-nos a semelhança de Cristo. Deus não promete prosperidade material aqui, nem poder sobrenatural, e sim benção espiritual. Todas as nossas experiências ajudam a crescer espiritualmente. (28-30)
O argumento é que, se Deus entregou a Seu Próprio Filho por nós, não há limite para o que faria por nós! (31-32).
Paulo conclui enfaticamente e poeticamente, que não há nada que possa impedir o propósito amoroso de Deus para nós. (33-39).
O ponto deste capitulo do livro depende do ponto que destacamos no capitulo anterior. Se Deus não governa tudo o que se sucede, não poderíamos confiar que ele vá encaminhar tudo para nosso bem. Porém sabemos exatamente porque Deus permite certo problema, porém pelo menos é que Ele sabe o por que.
Isto é o ponto do livro de Jó. Jó era um homem justo, porém Deus permitiu que Satanás o afligisse, como uma prova de sua fidelidade. Perdeu suas posses, sua família, e sua saúde. Os amigos de Jó trataram de converse-lo que havia deito algo terrível para merecer o sofrimento, porém Jó sabia que não era assim, e reclama, perguntando ao Senhor por que havia permitido sua aflição. Se analisarmos um pouco, compreenderemos que Deus não podia dizer por que ele estava sofrendo, justamente porque era uma prova. Suponhamos que Deus falasse pra ele, “Espere um pouco mais, Jó! Você não sabe que estou tratando de mostrar a satanás que me serves porque me amas, e não somente porque tem prosperado”. Seria muito mais fácil para Jó, porém teria invalidado a prova.
Deus aparece a Jó no final do livro (Jó 38-41), porém não contesta a pergunta de Jó. Ao contrario, Ele faz algumas perguntas acerca da criação (38.4; 19; 13; 18). O que quer dizer o Senhor com todas essas perguntas? Ele queria apenas por Jó em seu lugar. Havia muitas coisas que não entendia, e por tanto, não deveria surpreendê-lo e nem tão pouco saber por que sofria. Teria de aceitar que deus é bom e justo, mesmo que não entendera seus propósitos. Somente o que o Senhor lhe pedia era que confiasse Nele. Em outras palavras, Jó deveria crer que Deus era Todo poderoso e também era bom.
Em cada evento que nos sucede, há múltiplos atores: Deus, Satanás, nós mesmos, e outros, cada um com a sua própria intenção. O Senhor sempre atuando em tudo para o nosso bem, satanás está atuando para fazer-nos algum dano. Todos os problemas na vida nasceram originalmente no Jardim do Éden, causados pelo pecado e a queda, e desde então segue a guerra cósmica entre o bem e o mal, entre deus e Satanás. Deus está governando a história do mundo para eliminar a maldade, trazer a salvação, e restaurar a harmonia, porém satanás está lutando em cada momento para os desígnios de Deus. Teremos que suportar as provas com fé, sabendo que Deus fará algo bom nestes atos.
Ao que Deus não explica em cada prova e propósito particular que tem, Ele sim tem explicado alguns dos propósitos em geral do sofrimento. Podemos supor que as bênçãos que Ele tem para dar-nos através de um novo problema poderia encontrar os seguintes propósitos:
D. ALGUNS PROPÓSITOS DO SOFRIMENTO
1. Produz crescimento espiritual, e vale a pena – Romanos 5.3-4; Tiago 1.2-4.
2. Nos ajuda a entender e a consolar os demais – 2 Coríntios 1.3-5.
3. Pode ser uma prova (como no caso de Jó) – 1Pedro 1.6-7.
4. As vezes é uma disciplina paterna amorosa – Hebreus 12.4-8.
E. COMO REAGIR DIANTE DO SOFRIMENTO?
A história de José em Genesis ilustra como devemos reagir ao sofrimento, levando em conta a soberania de Deus. Seus irmãos haviam traído, vendendo como escravo. Não obstante, Deus utilizou a José no Egito para armazenar trigo e salvar a vida de muitas pessoas durante o tempo de escassez, incluindo sua própria família.
No versículo 20 do capitulo 50, quando José se revela aos seus irmãos, expressa a dualidade que há em todos os sucessos de nossa vida, e nos explica o segredo de como raciocinar diante do sofrimento. Por um lado, tem que reconhecer o mal que a experiência proporciona. Por outro lado, tem que reconhecer o bem. Romanos 8.31; 37.
Um melhor exemplo de como Deus encaminha tudo para o nosso Bem é a morte de Jesus Cristo. O mesmo evento foi terrível e maravilhoso. Os malvados que o crucificaram cometeram o crime mais horrível da história, porém Deus havia planificado e encaminhou isso para nossa salvação. Se o senhor pode converter essa maldade em algo tão bom, que coisa não pode encaminhar para nosso bem?

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Duas respostas, Duas Lições Diferentes


Mateus 21.23-32,45
Eu acho muito interessante os personagens de uma peça teatral onde representam vários papeis num mesmo espetáculo, pois eles trocam de roupa, de mascara, de fala e de atitude muito rápido.
Eu fico pensando, “e depois dos espetáculos, onde as cortinas se fecham, onde as luzes se apagam e mascara cai, o que realmente fica neste personagem”. Qual é “o tipo de papel que este representa na vida real”.
Esta parábola representa muito bem um personagem assim. Ela tem como pano de fundo um questionamento dos quais os lideres judeus fazem desafiando a autoridade de Cristo, esta está inserida em uma serie de controvérsias no pátio do templo. Como uma forma de resposta Jesus faz uma pergunta a estes lideres quanto à procedência do batismo e da missão de João – se do céu ou dos homens, e com isto Jesus os deixava nas garras de um dilema.
Tais lideres hesitaram entre o prudente e o vantajoso, e não encontraram resposta à pergunta que Jesus havia feito. Essa autoridade tinha falhado completamente no plano de Deus e, para leva-los a emitir um veredicto contra elas próprias, Jesus recorreu ao método simples de narrar histórias (parábolas). Com grande habilidade, Jesus tocou nas falhas desses lideres religiosos, os quais condenavam a si próprios, fazendo-os perceber que falava a respeito deles.
A oposição entre justos aos próprios olhos e pecadores aparece em outras parábolas; por exemplo, a parábola do fariseu e do cobrador de impostos. Os que se afirmavam religiosos rejeitaram a Palavra de Deus, mas os desprezados a aceitaram. Os sacerdotes e os anciãos permaneceram inflexíveis diante da pregação severa de João Batista, mas grandes e famigerados pecadores se arrependeram ao ouvi-la.
Jesus propõe a parábola dos dois filhos e o pai. O filho que disse “Eu Vou, Senhor...”, mas não foi, era um retrato dos fariseus. Já o outro, do qual disse “Não irei...”, mas depois se arrependeu e foi, representava os pecadores penitentes, como os cobradores de impostos e as meretrizes. Embora essa seja a interpretação inevitável da parábola, a aplicação desta é abrangente. Sempre que o evangelho for pregado no poder do Espírito, haverá pecadores que se arrependerão e se voltarão para o Salvador. Da mesma forma, haverá os correspondentes dos sacerdotes e dos anciãos judeus – religiosos, mas relutantes para se confessar também pecadores e perdidos aos olhos de Deus como os mais dissolutos desse mundo. Presos à sua justiça própria e falsa obediência, não vêem a necessidade de um Salvador.
Podemos ver nestes dois filhos retratados na parábola duas respostas e duas lições diferentes:
1. A NOSSA RESPOSTA AO MANDADO DE DEUS NÃO DEVE FLUIR DE NOSSO EXTERIOR E SIM DO INTERIOR. (v.28-30)
Nesta parábola podemos ver que os dois filhos dão respostas opostas e com atitudes também opostas entre si. O pai se achega até aqueles filhos e lhes dar uma ordem expressa vão trabalhar na vinha, podemos entender por inferência que se o pai era o dono da vinha, logo seus filhos eram herdeiros e deveriam cuidar dos seus próprios interesses, zelando pela sua vinha.
O primeiro filho demonstra que sua preocupação estava apenas em manter as aparências em vez de realmente obedecer ao pai e manter sua palavra. O segundo, porém, a inicio talvez com uma resposta um tanto quanto rebelde, se arrepende, demonstrando preocupação para com a ordem de seu pai.
Eu lhe pergunto, quantos de nós temos obedecido à voz de nosso Senhor, nosso pai celeste, ao invés de manter meras aparências.
Devemos entender que as aparências jamais revelam quem você é. Devemos entender que Deus sonda nossos corações e conhece os intentos dele, ele nos conhece por dentro e sabem quais têm sido nossas motivações, quais as nossas respostas e atitudes para com o Reino do Senhor aqui na terra.
Existe uma ordem do Senhor para com as nossas vidas, cultive a vinha do Senhor, trabalhe na motivação correta do reino de Deus, sabendo que no Senhor, seu trabalho não é em vão.
Eu e você precisamos urgentemente trazer a nossa memória, o que temos respondido a nosso pai e arrependido, possamos cumprir a sua ordem, cumprir em favor do reino que a nós está preparado.
Saiba que em nenhum momento Deus estará lhe medindo pela sua aparências, ou até mesmo respostas, mas sim, dá maneira como estamos agindo diante dele, e o que temos feito quais as nossas atitudes perante o cuidado da vinha de nosso pai.
2. JAMAIS DEVEMOS JULGAR AS PESSOAS PELAS APARÊNCIAS EXTERIORES QUE ELAS POSSUEM. (v.31-32)
Aparências, isto parece ser tão complicado em dias como os nossos que a beleza externa é tão exaltada, onde a industria da moda, cosmética, etc. ganham milhões explorando o desejo por uma aparência aceitável pela sociedade.
Jesus ao dizer que publicanos e meretrizes precederam o reino, eles estava afirmando que muitas daquelas pessoas que erram rejeitadas pela sua aparência e atitude externa, julgada como indignas do reino de Deus, e desprezível ao olhos de Deus, poderiam ser salvas sendo alcançadas pela salvação.
É interessante notar que o texto verso 31 com a expressão “precederam”, dar a idéia que até mesmo, aquelas pessoas poderiam ser salvas. Salvas porque deram ouvidos a voz do Senhor, o mestre.
Muitos daqueles fariseus, anciãos e principais sacerdotes levavam uma vida de meras aparências, uma legalismo sem razão de ser, tinham uma religiosidade que não brotava de um coração sincero e arrependido diante de Deus.
Quantas vezes nós já não nos enganamos porque julgamos pelas aparências, quantos de nós já não olhamos para vida de alguém e chegamos a conclusão que aquela vida iria para inferno, sem esperança de vida.
Que isto nos sirva de alerta para atentarmos a voz do Senhor. Para não julgarmos pelo exterior das pessoas, eu vejo que um grande exemplo, é a vida do apostolo Paulo que de perseguidor passou a ser um dos maiores pregadores e anunciador da Palavra de Deus.
Não podemos medir o nível de espiritualidade de uma pessoa apenas pela sua mera aparência, mas sim por um coração contrito e quebrantado diante de Deus. Jesus andou com pessoas que talvez muitos de nós não teríamos coragem, Jesus comeu com pessoas que muitos de nós teríamos nojo, Ele se dedicou a pessoas que talvez muitos de nós hoje desprezaríamos.
CONCLUSÃO
Que possamos estar atentos para a ordem de nosso pai, para com o cuidado da vinha, o cuidado da sua obra aqui na terra. Não dá para viver uma vida de meras aparências, uma vida de julgamentos frios e calculistas.
Devemos ter nossos olhos focados no reino de Deus, mas nossas devem está aqui arando a terra, plantando a semente, e colhendo seus frutos.


“Se o Senhor não for o construtor da casa, será inútil trabalhar na construção”.

Sl. 127.1

Este possui como pano de fundo a vontade de Davi em construir a casa de Deus, porém este fora um privilégio de seu filho Salomão. Nesta sabia oração Salomão expressa que a confiança no esforço humano é inútil sem a direção de Deus, exaltando-o como o alicerce de um lar. Salomão mostra que todo esforço humano em prol do lar deve estar alicerçado em Deus que é o edificador da família.
Quem é o alicerce de sua família hoje? O quanto Deus tem feito parte desta família? A presença de Deus no lar traz segurança, sustento e descanso. Uma casa se não possuir alicerces fortes é uma casa insegura, cheia de incertezas, rodeada pelo medo de a qualquer momento desabar. Quando Deus faz parte do lar não existe medo, inseguranças, ele é o sustentáculo do lar.
Hoje é o dia! Convite este alicerce para fazer parte de sua casa. Encha seu lar deste sustento, não deixe que seu lar seja um lar rodeado de incertezas e angustias, se o Senhor não edificar seu lar, é inútil qualquer esforço para mantê-lo de pé. Você pode experimentar o melhor Deus em seu lar, abra as portas e deixa a presença de Deus invadir cada espaço de seu lar. “Deus é o alicerce do lar, nele a família têm um porto seguro”.

Verdadeiro Adorador



“Deus é espírito, e é necessário que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade”.
João 4.24


Jesus afirma que o local da adoração é irrelevante, porque a verdadeira adoração deve estar de acordo com a natureza de Deus, que é espírito. O objeto da adoração exaltado aqui é única e exclusivamente Deus que se revela na história, na Bíblia e sumamente em Cristo, e esta adoração deve ser feita em espírito e em verdade.
Não devemos pensar que à adoração acontece automaticamente, só por estarmos todos no mesmo lugar durante o culto. Adoramos a Deus melhor pensando sobre ele e seus atributos. adorar a Deus é dar gloria devida a seu nome (Sl 96.8); não é receber, mas, dar a Deus louvor e gratidão que Ele merece. O que fazemos antes do culto determinará o que acontece durante o culto. A forma da adoração não é tão importante quanto à condição espiritual de nossos corações. Devemos reconhecer e confessar que mesmo os nossos melhores e mais intensos esforços na adoração não chegam perto daquilo que Deus merece. Devemos preparar nossa mente e coração através da oração, reserve um tempo para isto, pedindo a Deus que dê um espírito de louvor, adoração, agradecimento, temor e um coração inteiramente voltado ao Senhor
Você pode adorar o Senhor hoje ai em sua casa, em todos os lugares, você é convidado a adorá-lo, a exaltá-lo, e uma vez que você faz isto, vai perceber quão prazeroso é para vida fazer e isto e então vai descobrir o verdadeiro sentido da Vida. Adorar a Deus traz sentida a nossa vida.

RAZÕES PELAS QUAIS DEVEMOS SUPLICAR EM TEMPOS DE TRIBULAÇÃO


Salmo 142.1-7
1Ao Senhor ergo a minha voz e clamo, com a minha voz suplico ao Senhor. 2Derramo perante ele a minha queixa, à sua presença exponho a minha tribulação. 3Quando dentro de mim me esmorece o espírito, conheces a minha vereda. No caminho em que ando, me ocultam armadilha. 4Olha à minha direita e vê, pois não há quem me reconheça, nenhum lugar de refúgio, ninguém que por mim se interesse. 5A ti clamo, Senhor, e digo: tu és o meu refúgio, o meu quinhão na terra dos viventes. 6Atende o meu clamor, pois me vejo muito fraco. Livra-me dos meus perseguidores, porque são mais fortes do que eu. 7Tira minha alma do cárcere, para que eu dê graças ao teu nome; os justos me rodearão quando me fizeres esse bem.
Quantas vezes passamos por situações pelas quais desejaríamos fugir e nunca passar por elas.
Em nosso hinário, existe uma canção que tem por tema Aflição e Paz. Talvez se falarmos, ou até mesmo cantarmos trecho deste hino muitas vão dizer que o conhecem ou até mesmo que já ouviram alguém cantar. Porém, o que algumas pessoas não sabem é a história que há por traz deste hino.
Seu autor Horatio Gates Spafford compôs este hino logo após perder as suas quatro filhas em um naufrágio, salvando apenas a sua esposa. Não temos idéia de tamanha dor que sentiu aquele pai ao perder suas filhas, não temos noção de como deve ter se sentido aquele homem em face deste grande problema, mas este homem foi capaz de expressar através deste hino, qual era desejo diante do Senhor Jesus Cristo.
A primeira e a segunda estrofe deste hino diz assim:
Se paz a mais doce me deres gozar; se dor a mais forte sofrer; oh seja o que for, Tu me fazes saber; que feliz com Jesus sempre sou!
Embora me assalte o cruel Satanás, e ataque com vis tentações; oh! Certo eu estou, apesar de aflições; que feliz eu serei com Jesus.
Sou feliz com Jesus; sou feliz com Jesus, meu Senhor!
Horatio Gates Spafford, o autor do hino, teve seus olhos postos no Senhor em momento de extrema aflição e angustia, e isto é o que parece ter acontecido com quanto Davi colocando os seus olhos no Senhor. Esses dois homens fizeram do Senhor o seu refúgio para a situação em que estavam vivendo.
O sofrimento de Davi estava firmado nas investidas de Saul contra a sua vida, e como podemos observar no início deste salmo, Davi estava refugiando-se em uma caverna, em meio ao desespero.
Este salmo nos dá nos mostra qual era o sentimento de Davi em meio aquela provação.
Encontramos em no Primeiro livro de Samuel, Cap. 22.1 que Davi retirou-se dali e se refugiou nesta caverna, de Adulão.
Ele havia retirado-se da presença do rei de Gate, fazendo-se louco, pois quando os servos do rei lhe disseram que não era a este que se cantava nas danças dizendo: Saul tinha ferido os seus milhares, porém Davi, os seus dez milhares, Davi teve medo, fingindo-se de doido e foi para a caverna de Adulão. E Aquis disse: “Bem vedes que este homem está louco, por que mo trouxestes a mim?”
Vemos que existe certa imprecisão quanto a localidade desta caverna, sendo que alguns comentaristas dizem que Davi escreveu esta oração quando estava em uma caverna no deserto de En-Gedi, e foi nesta caverna que Davi cortou a orla do manto de Saul, conforme nos diz a Palavra de Deus no Primeiro livro de Samuel Cap. 24.4. Porém, outros comentaristas defendem que a caverna onde Davi escreveu este salmo é a caverna de Adulão.
Não sabemos ao certo em que caverna Davi estava quando escreveu este Salmo, mas sabemos sim, que ele estava passando por um momento de adversidade, e isto é o que mais nos importa.
E quando eu olho para esta oração que Davi fez quando estava na caverna de Adulão, olhando para este salmo, eu aprendo com Davi que nos momentos de aflição, nos momentos de dificuldade, vemos o grande rei de Israel suplicando em um momento de adversidade.
Diante deste salmo, devemos nos fazer três perguntas e responde-las e diante disto aprender como suplicar em um momento de adversidade:

A QUEM DEVEMOS SUPLICAR? (v.1, 2e 5)
Vemos que a oração do salmista não é dirigida a nenhuma outra pessoa, a não ser à Deus, aquele que é o seu refúgio. Veja que ele não fica remoendo seu problema, o que não traria a ele nenhum beneficio.
Davi lança suas preocupações sobre Deus, pois sabia onde receberia alívio. Ele diz: “Com minha voz clamo ao Senhor; com minha voz faço súplica”.
Isto enfatiza tanto a natureza de seus pedidos quanto aquele de quem ele busca socorro.
A palavra para Suplicar (suplico) significa fazer um apelo à bondade.
Vemos que suplicar não é determinar, mas é pedir. É clamar pela misericórdia divina em seu favor.
No versículo 2, Davi diz derrama perante o Senhor a sua queixa, e alguns podem pela que a palavra significa no português dizer que ele estava reclamando de sua situação, porém, esta palavra pode ser traduzida por “meus pensamentos perturbados”, daí podemos dizer que Davi clamava para que o Senhor aliviasse seus pensamentos. E ele diz mais, “À sua presença eu exponho toda a minha angústia (tribulação)”, ou seja, perante a sua presença eu exponho aquilo que está me afligindo.
Justamente como o salmo começou, em um apelo, assim o versículo cinco começa com uma dupla expressão de necessidade e confiança (“Eu clamo... Eu digo”).
Davi não encontrava nenhum refúgio entre os homens, porém sabia que possuía um lugar de refúgio no Senhor.
Quando ele diz no verso cinco “o meu quinhão” significa o mesmo que dizer “Tu és o meu desejo”, para Davi ainda que a sua carne e seu coração desfalecessem, Deus é sua fortaleza e a sua herança para sempre.
Em contraste com isto, o que podemos dizer é que o quinhão dos ímpios está nessa vida, está em satisfazer as suas vontades, enquanto o que Davi nos ensina é que nós como filhos de Deus, devemos dizer: Tu Senhor és tudo o que eu quero. Tu és tudo o que eu tenho de mais precioso nessa terra e é somente ao Senhor que eu vou suplicar nas minhas adversidades.
Devemos suplicar ao Deus que é o nosso refúgio; ao Deus que por nós tudo executa.
Precisamos de um refúgio porque estamos aflitos e sofrendo.
2) POR QUÊ DEVEMOS SUPLICAR? (v. 3 e 4)
Devemos suplicar porque o Senhor é aquele que nos conhece, é aquele que se importa, se interessa por nós.
Veja o que Davi diz no versículo 3 : “Quando dentro de mim me esmorece o espírito”, isto implica dizer que quando estou a ponto de perder a esperança, de desanimar. O Senhor “conhece a minha vereda”, e “Vereda” como é descrito neste versículo, provavelmente, significa “saída de sua angústia”.
No salmo 139 Davi nos diz que quando éramos ainda uma substância informe, o Senhor já nos conhecia. E apesar de sua angústia, Davi reconhece que seus caminhos são conhecidos de Deus.
Ainda no versículo 3, Davi diz: “No caminho em que ando, me ocultam armadilha”, ele sabe aquilo que seus inimigos planejaram contra ele e que lhe armaram uma cilada para prendê-lo, mas ele expõe toda a sua aflição diante do Pai.
No verso 4, Quando Davi olha para a sua direita, não existia ninguém para que lhe pudesse ajudar. Ninguém que pudesse percebe a sua situação exceto o Senhor.
Ele diz não conhecer ninguém na terra que se interesse por ele. Sentia-se tremendamente humilhado.
Neste versículo nós vemos o estado em que Davi se encontrava, quanto a ser destituído de amigos, sentido solitário, pois ninguém quer saber dele.
Devemos suplicar a Deus porque Ele é o único que conhece a saída para a nossa angústia.
Necessitamos de um refúgio porque estamos cercados por adversários e as incompreensões nos atacam.
Mas além de suplicarmos a Deus porque Ele é o nosso refúgio, além de suplicarmos a Ele porque Ele é o único que conhece a saída para a nossa angústia, devemos responder a uma terceira implicação neste Salmo.
3) O QUE DEVEMOS SUPLICAR? (v. 6 e 7)
Devemos suplicar ao Senhor para que Ele atenda ao nosso clamor; suplicar ao Senhor para que Ele nos livre daqueles que nos perseguem; suplicar ao Senhor para que Ele tire de nossas vidas aquilo que está nos prendendo, aquilo que está nos impedindo de dar graças ao nome do Senhor.
Quando olharmos para o livro de I Samuel vemos a belíssima história da vida de Davi, e que Saul não tinha nada contra Davi, até o momento em que as mulheres de todas as cidades de Israel foram ao encontro do rei Saul e começaram a cantar:
“Saul feriu os seus milhares, porém Davi, os seus dez milhares”.
E a Palavra de Deus nos diz que daquele dia em diante, Saul não via mais a Davi com bons olhos. Irmãos, podemos ver em I Samuel 18 que Saul intenta matar Davi por mais de uma vez e a Palavra de Deus nos diz que Saul o buscava todos os dias, porém Deus não o entregou nas suas mãos.
No versículo 6 na parte b,. vemos a expressão perseguidores, vemos que Davi está sendo literalmente perseguido, como animal caçado; e no verso 7 a expressão cárcere, representa ser uma metáfora para sua situação frustradora: Ele é forçado a ficar num esconderijo, separado da vida normal, como se fosse um animal aprisionado em uma jaula.
Nos parece que literalmente Davi estava clamando para que o senhor o livrasse daquela prisão. Veja que a “prisão” que Davi poderia está se referindo, não tem o mesmo sentido de uma prisão moderna, mas, antes, é usada para simbolizar solidão e desespero.Esta prisão podia ser qualquer situação que mantivesse uma pessoa cativa.
Na parte final do verso 7b Davi termina o salmo dizendo que a fé, estava agora acompanhada pela esperança com olhar para o futuro. Davi antecipa o dia em que um sofredor depois de receber a resposta à sua oração, fará uma oferta de ações de graças na presença da congregação.
Vemos que no final deste salmo, ele visualiza o dia em que ele já não seria evitado ou perseguido, mas, sim, cercado (rodearão = cercar) por amigos pelos justos. É possível que ele antecipasse simplesmente seu momento de trazer uma oferta de ações de graças no culto público, ao voltar a ser um homem livre. Ainda que atualmente separado dos companheiros crentes, o livramento traria consigo comunhão renovada e louvor unificado.
CONCLUSÃO
Encontramos no Salmo 34 versículo 8 a afirmação dizendo que bem-aventurado é o homem que nele se refugia.
Quando estamos aflitos por causa da angústia ou até mesmo muito desanimado, ou mesmo quando nos deparamos com as dificuldades que nos cercam por todos os lados, devemos pensar alegremente que o Senhor conhece a nossa vereda. O Senhor conhece a saída da nossa angústia.
Quando suplicamos sinceramente o Senhor, encontram-no completamente suficiente, como nosso refúgio e porção: todo o mais é refúgio de mentiras e uma porção sem valor, Deus é o nosso porto seguro.
Quando estamos na “caverna”, em um lugar de solidão e aflição, devemos entregar ao Senhor as nossas necessidades. Devemos proclamar a nossa declaração de dependência em Deus.
Algumas vezes a vida cristã pode até mesmo parecer uma caverna funda e sombria, mas saiba que quando você está sofrendo, precisa abrir o seu coração ao Senhor.
Precisamos de um porto para ancorar quando nos sentimos abatidos pelas tribulações.
Para onde devemos nos voltar quando o nosso mundo desmorona? Ou até mesmo, quando enfrentarmos um problema embaraçoso, ou escandaloso?
Mas para quem nos voltamos quando não há ninguém a quem contar nossas dificuldades? Onde encontra coragem?
Os que estão desanimados precisam de um refúgio. Um lugar onde se esconder e sarar. Alguém disposto, afetuoso, disponível.
Se você não está conseguindo encontrar um, compartilhe do abrigo de Davi. Aquele que ele chamou de “minha Força... minha Rocha... minha Fortaleza... meu Baluarte... minha Torre Alta”.
Possuímos uma tendência de tentarmos resolver nossas dificuldades nos escondendo, nos afastando de tudo e de todos, e acabamos aprisionando-nos mais e mais; envolver-nos cada vez mais num labirinto de dificuldades.
Muitas vezes mantemos nossas dificuldades encerradas em nosso íntimo até que estas nos levem ao desespero.
Nossa segurança só pode ser encontrada na proteção do nosso Deus.
Deus é o nosso libertador. Ele é o nosso refúgio. Devemos colocar nossa confiança exclusivamente Nele, assim como Davi fez, ele voltou-se para o Deus vivo e descobriu nele um lugar para descansar e recuperar-se.
Em meio à adversidade, Davi não perdeu Deus de vista. Ele clama ao Senhor para livrá-lo.
Jesus diz que “vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei”, ele nos alivia em momento de angustia, ele nos incentiva a termos “bom ânimo” em momentos de tribulação, pois ele venceu o mundo.
“Enquanto o coração sentir-se premido pelo fardo da angústia, não haverá liberdade na oração”, diz Calvino, devemos nos libertar do fardo da angustia, confiando inteiramente no Senhor. É a ele que devemos suplicar nas nossas adversidades. Pois Ele é o nosso refúgio.
Que nossas palavras possam ser as mesmas de Martinho Lutero quando ele escreveu o hino Castelo Forte
Castelo forte é nosso Deus; espada e bom escudo; com seu poder defende os seus.
A força do homem nada faz, sozinho está perdido; mas nosso Deus socorro traz; em seu filho escolhido.
“O Senhor é a minha rocha, a minha cidadela, o meu Libertador; o meu Deus, o meu rochedo em que me refugio; o meu escudo, a força da minha salvação, o meu baluarte e o meu refúgio”

Somos Igreja, Um Reino de Amor!


I João 4.7-21
Introdução: Napoleão, um dos maiores conquistadores que o mundo já teve, cujo império se estendeu por vários paises, disse, a respeito de Jesus e de seu reinado, palavras que merecem o apoio de todos – “vós falais de César e Alexandre e de suas conquistas, mas podeis conceber homens mortos fazendo conquistas? Jesus Cristo, morto há 1800 anos, governa o mundo de hoje! Alexandre, César, Carlos Magno e eu fundamos impérios. Porém sobre que repousou a criação dos nossos gênios? Sobre a forca. Jesus Cristo, somente, fundou seu império sobre o amor e nesta hora milhões de homens morreriam por Ele”. Ditas estas palavras por um tão notável general, têm enorme significado. Nada mais conquista que o amor. A grande arma, a grande forca, a invencível atração do Reino de Deus é o amor. Ninguém jamais pensou em apoiar um reino, estabelecer um domínio através do sentimento do amor. Jesus veio estabelece-lo e tem sido o campeão invicto e invencível. Diante disto devemos aprender que o lugar desta virtude está no estabelecimento do Reino de Deus, através de sua Igreja, um reino de amor.
I – O EXEMPLO DO REI:
Estabelecendo seu reino sob o regime do amor, Deus se coloca perante todos como exemplo dessa virtude. O texto que lemos nos mostra isso:
a) O amor é da própria essência de Deus – (V.8) declara explicitamente que Deus é amor. Esse atributo é manifestado de modo bem claro, através de seus atos. Uma das provas do amor de Deus é o seu cuidado pela criaturas. Sl 40.17 A providencia de deus é um ato espontâneo de sua graça. Outra prova do amor divino é a sua disposição em perdoar. Veja Sl 65.2,3 – Isaias 55.7 – Efesios 4.32. Esta doutrina é a grande revelação do Novo Testamento. Exposta com Clareza em João 3.16-21, onde a doutrina tem sido o maior estimulo ao progresso do Reino. Sobre ela tem se escrito livros.
b) O amor é de origem divina – (v.7), porque o amor procede de Deus, (v.19) nós o amamos porque ele nos amou primeiro. Quando nós nos aproximamos de Deus, ele já estava perto de nós. É confortador saber que Deus mesmo tem a iniciativa. Veja João 15.16, Romanos 5.8.
c) O amor de Deus exigiu-lhe o maior sacrifício – João 3.16 mostra, de forma enfática, como provou Deus esse amor “de tal maneira” – essa idéia que é repetida no v.11.
Deus é o nosso maior exemplo de amor, do qual ele teve a iniciativa e deu a maior prova.
II – A EXIGENCIA DO REI:
Devemos notar que somos cidadãos do reino e como cidadãos deste reino devemos ser praticantes do verdadeiro amor cristão. Para pertencer a este reino é preciso esse exercício, e isso por motivos bem ponderáveis.
a) O amor é prova da filiação com Deus – v.7,v.13, v.12, v.16 – olhando para o capitulo 3, verso 23 e 24, o apostolo João ensinava a mesma coisa, mostrando que o cumpre o mandamento do amor está ligado a Deus.
b) É prova de nossa comunhão com os irmãos – V.12. Não pode haver comunhão onde não existe amor. Comunhão é ter tudo em comum.
c) É prova da união com Cristo. O amor é o laço que nos une a Jesus. É também o elo que nos liga uns aos outros. Quem ama Deus, ao próximo com verdadeiro amor esta demonstrando união com o Senhor.
d) É mandamento divino – v.21 – Jesus ordena isto ao seus discípulos (mt. 22.37,39 – Jô 13.34 – João 15.12.



III – O ENSINO DO REI :

1ª) O LUGAR DO AMOR - . é interessante observar que esta virtude tem lugar de destaque no ensino do Novo testamento. Esta ocupa a posição do primeiro e maior mandamento Mt. 22.37, Lc 10.27. Jesus ainda nos aconselha a amar os inimigos, coisa que nenhum outro rei faria – Mt 5.44, Lc 6.27. a pratica do amor é o grande segredo da harmonia e da união veja I Jo 2.1-7.
2ª) A POSIÇÃO DO AMOR - o amor é o centro de toda vida, é o vinculo da perfeição colossenses 3.14, se queremos crescer na careira cristã temos que exercitar o amor, pois esta é o resumo da lei Romanos 13.9.
3ª) OS EFEITOS DO AMOR a grande forca do reino de Deus reside no poder do amor. Paulo exortando os crentes de Roma fala deste amor. Romanos 12.20,21.

Conclusão : como cidadãos do reino, devemos viver na pratica do amor. Atuando no mundo e dentro de nossas igrejas, ou seja, comunitariamente e individualmente.

domingo, 21 de dezembro de 2008



Uma Imagem fala Muito mais do que mil palavras!!!!!!!!

sábado, 20 de dezembro de 2008

A LUZ CHEGOU!!!!





Dispõe-te, resplandece, porque vem a tua luz, e a glória do Senhor nasce sobre ti. Porque eis que as trevas cobrem a terra, e a escuridão, os povos; mas sobre ti aparece resplendente o Senhor, e a sua glória se vê sobre ti” (Is 60.1-2).
Nesta época muitos trocam presentes, gastam suas economias em uma mesa farta, para celebrarem o Natal. Mas seria apenas isto o natal? A celebração de um bom velhinho que distribui presentes para aqueles que se comportaram durante o ano ou a troca de presentes entre amigos?
Não é este o natal, o verdadeiro natal. O natal simboliza a luz entre os povos, a luz que dissipa todas as trevas, Jesus disse: “Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida.” João 8.12
Éramos escravos, prisioneiros de uma vida mergulhada em pecado. Mas esta realidade mudou, com o nascimento do messias, aquele profetizado por Isaias, passamos agora ser considerados filhos e não escravos, adotados por Deus através de Jesus.
Como filhos de Deus, confiamos em que Ele vai encaminhar tudo para o nosso bem. Como filhos, queremos obedecer por amor, não por temor. Teremos gozo em nossa relação com Deus, e não estamos simplesmente tratando de cumprir nossos deveres com uma atitude amarga e ressentida. Como filhos, nossa santificação vem (de dentro para fora), e não de fora para dentro.
Talvez hoje você esteja pensando que muitos dos seus familiares deixaram você de lado, esqueceram de lhe felicitar pelo natal. Mas saiba que o natal é muito mais do que meramente uma troca de cartões, ou mesmo felicitações, o natal é o reflexo da luz que irradia dentro de nossos corações, trazendo vida, paz e a esperança eterna, como expressa Joanie Doe:
“Não é a perfeição do cartão de Natal, mas a perfeição do Salvador, que Deus quer derramar sobre nós. Jesus Cristo é o verdadeiro “dom inefável”
Tudo isto só será possível quando você abrir o seu coração e deixar que esta vida lhe invada. Talvez até hoje seu natal tenham sido “indiferente”, mas natal significa luz, não uma luz qualquer, mas sim, a luz de Cristo, o messias, que hoje esta aqui.
(Bel. Pedro Vitalino)

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Filhos, Não escravos (Diretrizes do crescimento pela Graça)



Muitos se sentem como se tivessem sido criados no Antigo Testamento. Imaginando o Deus por tras das tabuas dos dez mandamentos, observando se alguém cometeria algum tipo de pecado. Sabem que são salvos por que Jesus morreu na cruz para perdoar nossos pecados, porém em suas vidas, põem mais ênfase na lei e olham pouco para Cristo. Assim estão vivendo um “judaísmo” do Antigo Testamento, colocando Cristo em segundo plano, como uma sombra atrás da lei.
O conceito que deve ser expresso trata-se de que Cristo esta em primeiro plano, não descartamos a lei como um guia para saber a vontade de Deus, porém, as Tabuas da lei estão por trás da Cruz. Agora focalizamos nossas vidas a sombra de Jesus Cristo.


Devemos aprender como crescer corretamente na Graça. É certo que não há respostas fáceis, e passamos a inteira aprendendo mais acerta disto. Não obstante, quero apresentar quatro diretrizes importantes:

A. Usar os Meios de Graça
Obviamente, devemos usar os meios que Deus nos tem dado: a Palavra, a Oração, a fraternidade cristã, e os sacramentos. Se não usamos estas ferramentas, estamos perdendo muitas bênçãos, simplesmente por não fazer uso de algo que possuímos.
Às vezes nos queixamos de que avançamos lentamente em nossa santificação, quando nem sequer estamos aceitando ajuda que o Senhor nos tem dado. Se não estamos orando e estudando a Palavra, se não estamos participando da Igreja e da comunhão com os irmãos. Se não temos sido batizados e não estamos participando da santa ceia, não devemos surpreendermos se isto não estamos crescendo.
Porém isto não é tudo. Como vimos no capitulo anterior, é possível usar as ferramentas, sem crescer, se nossa atitude não está correta.

B. Praticar o Arrependimento
O primeiro passo para uma atitude correta é a honestidade, especialmente consigo mesmo. Teremos que deixar os enganos, de pensar que temos falhado com a santidade, sonhar que falta um pouquinho de trabalho para alcançar uma grande estatura espiritual. A verdade é que estamos muito longe da meta de ser semelhantes a Cristo. Somos egocêntricos, receosos, medrosos, impuros e arrogantes.
Romanos 12.3
Porque pela graça que me é dada, digo a cada um dentre vós que não pense de si mesmo além do que convém; antes, pense com moderação, conforme a medida da fé que Deus repartiu a cada um.
A (Grande Mentira) de pensar que estamos bem se forma assim: a) Quando somos crianças, não recebemos o amor incondicional, nem de nossos pais, porque nada é perfeito; b) Somos levados a crer que devemos ser de certa maneira, ou que devemos almejar certas coisas, para ser amados; c) Construímos uma imagem ideal de que queremos ser, para ser amados; d) Somos levados a crer que somos assim realmente, porque desejamos tanto ser amados, e não queremos sentir a dor do desprezo.
O problema é que assim não enfrentamos nossos verdadeiros problemas, e portanto, não os solucionamos tampouco. Deus deseja a honestidade no mais profundo do coração. Isto se chama integridade. O Salmo 51.6 diz, Eis que amas a verdade no íntimo, e no oculto me fazes conhecer a sabedoria. O salmo 32 explica io que sucede quando não reconhecemos nosso pecado:
“Quando eu guardei silêncio, envelheceram os meus ossos pelo meu bramido em todo o dia. Porque de dia e de noite a tua mão pesava sobre mim; o meu humor se tornou em sequidão de estio.” (VS.3-4).
É um peso insuportável!
Por outro lado, quando confessamos nossos pecados, há um alivio e gozo:
Salmo 32.1-2, 5
“Bem- aventurado aquele cuja transgressão é perdoada, e cujo pecado é coberto. Bem- aventurado o homem a quem o SENHOR não imputa maldade, e em cujo espírito não há engano. Confessei-te o meu pecado, e a minha maldade não encobri. Dizia eu: Confessarei ao SENHOR as minhas transgressões; e tu perdoaste a maldade do meu pecado”.
Devemos praticar o arrependimento diariamente, porque pecamos diariamente, em nossas atitudes, nossos motivos, pensamentos, e ações. Os piores pecados são os interiores, como a arrogância, a vingança, o ressentimento, e o egocentrismo.
O apostolo Paulo pensava que ele estava bem, até entender o décimo mandamento, que tem a ver com uma atitude conhecida. Em Romanos 7, explica o processo do arrependimento. Se da conta que existe algo em que não pode controlar, uma força negativa que não pode dominar, e conclui que é o pecado. Termina clamando ao Senhor, pedindo sua ajuda. (Romanos 7.19-25).
Quanto maior for nosso pecado, maior será ver a Cristo:
Menor ————————————— Maior

Reconhecimento do Pecado


O arrependimento não significa fazer penitencia, nem fazer nada para ganhar nosso perdão. O perdão é grátis. O arrependimento é simplesmente reconhecer nosso pecado e pedir perdão. É um meio de volta a Cristo. É uma mudança de atitude. (1João 1.8-10).
É lindíssima a figura de Jesus lavando os pés de seus discípulos em João 13. Normalmente, refere-se a esta passagem para falar de serviço, e por pressuposto é uma das aplicações mais importantes. Não obstante, creio que o ponto central é o perdão. O lavamento simboliza o maior serviço que podemos oferecer: perdoar a alguém que nos tem ofendido. Quando Pedro questionou este serviço, Jesus insistiu. Porém quando Pedro pediu que lavasse o corpo inteiro, Jesus disse que eles estavam limpos, porém nem todos. Conclui-se que estava falando da limpeza do perdão. Judas não teria esse perdão, porque não cria em Jesus Cristo. Pensando neste significado, é envolvente a atitude de Jesus: quando Pedro aceita Seu serviço, ele insistiu. Isto significa que ele realmente deseja perdoar-nos. Em sua Grande misericórdia, ele sente prazer em perdoar! Quando reconhecemos o mais profundo de nossos pecados, também devemos reconhecer a grandeza de sua graça.

C. Manter os olhos em Cristo
Para crescer espiritualmente, devemos fixar nossos olhos em Cristo, quem nos tem dado fé e quem aumenta nossa fé. Quando colocarmos nossos olhos nele, passaremos a conhecê-lo. Se tivermos olhos em outros, ou se fixarmos a atenção nos outros tropeçaremos. (Hebreus 12.1-2; 2 Coríntios 3.18).
Manter a vista no Senhor Significa depender totalmente dEle para nossa santidade. Usamos os meios de graça, por confiarmos em sua eficácia. Jesus ensina em João 15 que sem Ele não podemos fazer nada, porém se permanecermos nEle, daremos muitos frutos. (João 15.5).
Devemos viver como um homem, que tem uma mangueira de oxigênio conectada em cada momento, e não como um homem que usa pequenos tanques usados de vez em quando, tendo que ir buscar mais. Nossa dependência do Senhor é continua. Assim poderemos nadar em águas mais profundas também.

D. Viver como filhos de Deus, não como escravos
Outro aspecto importante de nossa atitude é que devemos lembrar que somos filhos, e não escravos. (Romanos 8.14,15).
Um escravo sente que é propriedade de seu amo, e que não é amado, mas um filho sente que pertence a uma família, e que estes o ama. Um escravo não se parece com o seu dono, mas um filho se parece com seu pai. Um escravo não espera herdar nada, porém um filho espera receber todas as possessões de sua família. Um escravo não tem o privilegio de assentar-se e falar com seu amo em qualquer momento, mas um filho sempre conta com a boa recepção de seu pai. Quando um amo castiga um escravo, é simplesmente para corrigir sua conduta, mas quando um pai disciplina a seu filho, o faz porque o ama, e porque está pensando em seu bem. (Hebreus 12.6).
Como filhos de Deus, confiamos em que Ele vai encaminhar tudo para o nosso bem. Como filhos, queremos obedecer por amor, não por temor. Teremos gozo em nossa relação com Deus, e não estamos simplesmente tratando de cumprir nosso dever com uma atitude amarga e ressentida. Como filhos, nossa santificação vem (de dentro para fora), e não de fora para dentro.
Agostinho disse: “ama e faz o que queres”. A primeira vista, isto parece terrivelmente equivocado. No obstante, analisando bem, em certo sentido ele tem razão. O que falta é explicar que tendo sido regenerados, temos experimentado uma mudança em nossa vontade, e agora o que queremos realmente é cumprir a vontade de Deus. Assim, em alguns momentos que nos atrai a tentação, teremos o desejo de pecar. Porém, o mais profundo de nosso coração, está no desejo de encontrar o Senhor. (Romanos 7.22).
Devemos nos pautar e entender nossa relação para com Deus: somos filhos pródigos que temos que voltar para casa. Nos separamos de Deus, vivendo entre (os imundos) na lama, comendo restos. Porém, nosso Pai celestial estava nos esperando e correu para nos receber com seus braços abertos. Agora estamos em casa, e devemos viver como filhos.

O ESSENCIAL

Somos Filhos, Não escravos.

Fortalecendo sua Fé
Richard B. Ramsay
(tradução Pedro Vitalino)

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

VENCENDO O DESENCORAJAMENTO


Neemias 4
Definição - é a perda do ânimo. Colossenses 3:21 fala sobre o desânimo, usando uma palavra grega que significa "sem paixão". 1 Tessalonicenses 5:14 usa uma palavra que significa "de alma pequena" para identificar pessoas que precisam ser consoladas. Estar desencorajado é estar desanimado, de ânimo abatido, e perder o prazer de viver. E, não importa quão vivaz, animada e corajosa uma pessoa seja, ela terá esses momentos quando seu ânimo diminui.
Quantas vezes você já sentiu desencorajado, desanimado por causa das anguntias diárias. Comparo o desencorajamento com uma forte gripe, que nos envolve a tal ponto que nao queremos nem ao menos sair de casa, o medo nos invade, a duvida tende a pairar sobre nossa cabeça, ficamos assim, desgostosos da vida. Alguns passos baseados no texto de Neemias podem nos ajudar a sair de uma situação assim:
1) IDENTIFIQUE A CAUSA DO DESENCORAJAMENTO (v.10)
a) Fadiga (cansaço) - ...Já desfaleceram as forças dos carregadores.
b) Frustração - ...e os escombros são muitos;
c) Fracasso - ...de maneira que não podemos edificar o muro.
2) SOLUÇÕES PARA O DESENCORAJAMENTO
a) Clame a Deus - ... Ouve, ó nosso Deus, que somos tão desprezados, e torna o seu opróbrio sobre a sua cabeça, e dá-los por presa, na terra do cativeiro(v.4; Nós oramos ao nosso Deus;(v.9a)
b) Continue a fazer a obra que Deus lhe deu para fazer - ... todos voltamos ao muro, cada um à sua obra.(v.15b.) e NÃO PERCA O FOCO – “Olhe firme para a frente, com toda a confiança; não abaixe a cabeça, envergonhado” Pv 4.2.


c) Concentre-se no que está além:
- Reorganize-se - ...Então(por isso)pus guardas nos lugares baixos por detrás do muro e nos altos; e pus ao povo pelas suas famílias com as suas espadas, com as suas lanças, e com os seus arcos (v.13).
- Lembre-se da Bondade de Deus - ... lembrai-vos do grande e terrível Senhor, (v.14). (Deus) “guarda as veredas do juízo e conserva o caminho dos seus santos”. Provérbios 2.8
- Resistam - ... e pelejai pelos vossos irmãos, vossos filhos, vossas mulheres e vossas casas. (v.14).
- Busque encorajamento nas promessas de Deus - ... Salmo 46
- Leve o Julgo de alguém – Versículos 16 a 23
LEMBRE-SE

"Em tudo somos atribulados, porém não angustiados; perplexos, porém não desanimados; perseguidos, porém não desamparados; abatidos, porém não destruídos;" 2 Cor 4. 7-8-9

Disse Jesus: "Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para a vossa alma. Porque o meu jugo é suave, e meu fardo é leve."

Dificuldades


As dificuldades são recados de Deus; quando nos são enviadas, devemos considerá-las prova da confiança de Deus - uma gentileza da parte de Deus.
Henry Ward Beecher